A tecnologia e o uso de ferramentas de gestão são fundamentais para a operação de qualquer negócio, independente do tamanho e do segmento de atuação.
Nesse cenário, as empresas utilizam diversos sistemas e recursos como: CRM, planilhas, aplicativos de vendas, dentre outros para gerenciar processos, armazenar informações e controlar atividades.
Existem ferramentas feitas para diversas áreas, como marketing, comercial, estoque, financeiro, dentre diversas outras. Logo, dentro de uma organização, é possível ver os setores usarem diversos programas.
Contudo, é fundamental contar com meios de compartilhar informações e processos entre os setores com eficiência, visto que os setores precisam compartilhar informações para que as suas ações conversem entre si e alcancem os resultados das empresas.
Se não houver um sistema que integre os departamentos, as áreas não conseguem conversar entre si. Desse modo, como solucionar esse problema?
A resposta é simples: adotando um ERP, um sistema de gestão integrada. Continue a leitura e entenda o que se trata, para que serve e o porquê de utilizá-lo na sua empresa!
O que é um ERP e para que serve?
O ERP é um sistema de gestão empresarial que tem como objetivo integrar as informações de todas as áreas de uma empresa em um único sistema. Isso torna os setores mais colaborativos, promovendo transparência e união entre as equipes.
Assim, é possível promover uma melhor tomada de decisões, melhoria contínua dos processos, maior eficiência e inteligência para o negócio.
A sigla ERP diz respeito à expressão em inglês Enterprise Resource Planning. Em português, pode ser traduzida como Planejamento dos Recursos da Empresa.
A sua criação vem para auxiliar gestores a terem uma visão e um controle melhor sobre todos os recursos e processos empresariais, de modo a gerenciá-los ainda mais. Por isso tem esse nome.
Embora muitas empresas utilizam um software ERP, é comum alguns confundirem ele com outros sistemas, como o CRM e a automação da força de vendas.
Sobre isso, separamos um artigo completo para você entender as diferenças:
Quais são as diferenças entre ERP e CRM?
Ao verificar para que serve o ERP, alguns podem achar que as suas funções se assemelham ao CRM. Se esse é o seu caso, vamos explicar as diferenças para você!
O CRM é um sistema muito usado nas áreas de vendas, atendimento ao cliente e marketing. Ele é usado para guardar informações de vendas e contato da base de clientes.
Por outro lado, o ERP trata de uma visão do negócio como um todo. Sendo assim, o CRM não tem funções de um ERP, mas o contrário é bem possível de acontecer. Logo, o ERP pode ter módulos de CRM.
Isso porque o ERP pode ser visto como um conjunto de ferramentas integradas, trazendo módulos de CRM, financeiro, comercial, marketing, dentre outros. O CRM, ao contrário do primeiro, é apenas um único software, podendo ser um dos módulos do ERP.
O objetivo também é distinto. O CRM é usado para o relacionamento com o cliente visando ao aumento das vendas e fidelização, contribuindo para uma gestão mais eficaz da carteira de clientes. Por outro lado, o ERP tem o objetivo de aumentar a eficiência do negócio em sua totalidade, focando mais na gestão e integração de informações.
Em suma, entenda que o ERP pode ter as funcionalidades do CRM. Este último não consegue atender a todas as demandas da empresa. Isso porque, por ter a função de gestão comercial e empresarial, o CRM em si não basta.
Atualmente, o ERP é o software de gestão empresarial ideal para integrar o setor comercial com o marketing, atendimento, produção, logística, dentre outros atores do processo comercial.
O ERP substitui o CRM?
As demandas do setor de vendas podem ser complexas. Não basta apenas ter um sistema para registrar o atendimento ao cliente.
É preciso, por exemplo, criar um funil de vendas eficiente para entender a jornada de compra do cliente para entender a evolução deles até se tornarem compradores.
Adicionalmente, é preciso ter relatórios atualizados e completos sobre a performance das vendas, bem como dos vendedores e dos representantes comerciais. Tais dados precisam ser atualizados em tempo real para que o acompanhamento da gestão seja eficiente e a tomada de decisão seja a melhor possível.
Por isso, um ERP não substitui o CRM. Embora alguns contem com CRM embutido, muitas companhias optam por ter sistemas de CRM específicos, geralmente porque contam com mais funcionalidades que o módulo do ERP, que costuma ser mais básico.
Nesse caso, integram as duas ferramentas, juntamente com outras, para obter uma performance melhor.
Vale mencionar que integrar todos os sistemas usados na empresa contribui para melhorar o fluxo de trabalho de todos os setores. Tais práticas automatizam processos e faz com que todos os dados fiquem organizados e não sejam perdidos.
Quais são as principais características de um sistema ERP?
Que o ERP é fundamental para o gerenciamento de processos na empresa e controle de dados, você já sabe. Mas afinal, quais são as principais características desse sistema?
A melhor maneira de entender melhor a sua função na prática é conferindo o que alguns dos melhores ERPs do mercado podem oferecer. Confira!
1. Integração de todas as áreas da empresa
Essa é a principal função do ERP: integrar informações de todos os setores da companhia. Mas por que isso é importante?
Quando todos têm acesso às informações de outros departamentos, todos andam no mesmo patamar e falam a mesma língua. Isso impede que departamentos diferentes realizem ações que se contradizem, prejudicando a empresa.
Para entender melhor, imagine que você é o gestor do setor financeiro e precisa de informações sobre o faturamento mensal. Nesse caso, poderia conversar com o departamento de vendas para verificar esses dados, pedindo-os em uma planilha.
Por outro lado, poderia apenas entrar no ERP e colher relatórios sobre esses dados na hora, com poucos cliques.
O que você acha que é mais fácil e eficiente? Esperar o departamento de vendas enviar as informações ou você mesmo coletá-las?
Nesse exemplo, fica claro essa característica do ERP. Isso vale para informações de qualquer área, seja do RH, das ações e leads de marketing, da produção, controle de estoque até o jurídico.
2. Dados atualizados em tempo real
Outra vantagem do ERP é que as informações coletadas e inseridas nele estão disponíveis para todos, imediatamente e de forma atualizada.
Dessa forma, se o gestor de uma determinada equipe estiver fazendo um relatório em um dia e quiser apresentá-lo no dia seguinte, com dados mais atualizados, poderá fazer isso de forma bastante simples.
3. Fonte confiável de informações
Mesmo com o avanço da tecnologia e da inteligência artificial, algumas empresas ainda insistem em processos manuais. Por exemplo, ainda é comum cada equipe usar um sistema diferente que não se integra ou usa ferramentas inadequadas, como planilhas para guardar informações.
Como resultado, tem-se demora na tomada de decisões, ações que não se conversam, ineficiência operacional, dentre outros problemas.
Em adição, os dados muitas vezes não estão atualizados e cada setor pode acabar usando critérios diferentes de seleção e medição de informações.
Quem usa um ERP, não corre esse risco, visto que tudo está integrado e atualizado.
4. Gestão de desempenho e melhoria contínua
Com o ERP, todos os níveis da empresa conseguem acompanhar os seus indicadores de desempenho.
Desse modo, tanto o nível operacional quanto o tático-gerencial e o estratégico conseguem verificar se estão dentro das metas e objetivos do negócio. Caso não estejam, podem pensar em estratégias para melhorar os processos.
5. Visão completa do negócio
Por fim, o ERP fornece para a alta direção da empresa uma visão macro de tudo o que ocorre. Desse modo, conseguem verificar a venda do produto e serviço de entrega, como está ocorrendo a gestão de estoque, as ações do marketing, dentre outros aspectos.
Portanto, as decisões estratégicas se tornam mais ágeis e assertivas. Logo, o planejamento estratégico será muito mais inteligente.
Quais são os melhores ERPs do mercado? Confira alguns!
Existem diversos tipos de ERP. Logo, a empresa tem diversas opções para testar no mercado. Não é possível bater o martelo e definir qual é o melhor, pois cada negócio é único. Logo, um ERP pode ser muito bom para uma companhia e não ser o suficiente para outra.
O ideal é verificar as opções no mercado e testar. No entanto, uma coisa é certa: a escolha do ERP deve ser baseada em aspectos técnicos, suporte e funcionalidades do sistema.
Confira abaixo algumas opções!
1. Omie
A Omie é um sistema ERP muito eficiente. Trata-se de uma das empresas mais procuradas no mercado, principalmente por empresas B2B.
Ele conta com diversos módulos e funcionalidades, abarcando desde o financeiro e contábil, com emissão de notas fiscais até controle de estoque e produção.
É um dos ERP mais usados no Brasil, por oferecer uma solução completa e integrar muito bem com outras ferramentas, como a automação de força de vendas e e-commerce B2B.
2. Bling
A Bling é outro dos ERPs mais completos do mercado, oferecendo diversos módulos em uma única plataforma. Assim como o primeiro mencionado, não se trata de um ERP com automação de vendas, mas se integra muito bem a diversas ferramentas.
Tem diversos módulos, que abarcam o financeiro, logística, estoque, comercial, dentre outros.
3. Olist Tiny
Outro ERP muito conhecido e usado por empresas B2B é o Olist Tiny. Conta com diversos módulos, como os anteriores, e se integra bem a diversas outras ferramentas.
Os ERPs são fundamentais hoje em dia nas empresas. Esses sistemas contribuem para que o seu negócio reduza custos, ajuda na organização e eficiência operacional e ajudam na automação de processos.
Por esse motivo, é fundamental que a sua companhia encontre um que se adeque às necessidades do seu negócio.
