Gastos com alimentos e bebidas deve ultrapassar R$1 trilhão

Um aspecto positivo sobre o mercado de Alimentos e Bebidas é que dificilmente está em baixa. Com essa nova pesquisa, as empresas B2B têm em mãos grandes possibilidades de crescer nesse momento de alta no consumo.

As despesas com alimentação das famílias brasileiras devem ultrapassar 1 trilhão de reais. Conforme os dados da Pesquisa IPC Maps, estima-se que haja um crescimento de 9,3% em relação aos anos anteriores. Em 2023, o consumo nesse setor movimentou cerca de R$929,5 bilhões. 

Esse levantamento estudou o consumo de alimentos e bebidas no domicílio (compras em supermercados e empórios, por exemplo) e alimentação fora do lar (em estabelecimentos como restaurantes). 

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 As causas desse crescimento no consumo

Conforme Marcos Pazzini, responsável pela pesquisa do IPC Maps, esse aumento das compras de alimentos e bebidas foi maior nas classes A e C, que responderam por mais de 50% do potencial de consumo. 

A classe A aparece justamente por ser a mais abastada da sociedade. Contudo, compromete uma parte menor dos seus rendimentos em despesas básicas. 

Por outro lado, a classe C é a que mais apresenta participação quantitativa no total do levantamento. Isso porque ela vem apresentando melhoria na renda, principalmente devido à queda do desemprego nos últimos anos. 

O aumento da renda e a diminuição do desemprego melhora as condições de consumo de itens básicos, principalmente de marcas mais conhecidas e caras do que as menos conhecidas. Além disso, a compra de produtos que não fazem parte da cesta básica também se mostrou alta. 

Além desses dois grupos, as classes D e E apresentaram um aumento significativo no consumo devido à melhoria nas condições de emprego. Contudo, ao contrário da classe C, o aumento foi na compra de produtos de primeira necessidade. Isso porque a renda nesses grupos não permite aumento de despesas.

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Desempenho é diferente entre as regiões do país

Embora o levantamento demonstra esse aumento geral, é importante salientar que há diferenças entre os estados brasileiros. 

O estado que lidera o ranking é São Paulo, que responde por cerca de R$259,5 bilhões. Em seguida, vem Minas Gerais (R$110,8 bilhões), Rio de Janeiro (R$86,1 bilhão), Rio Grande do Sul (65,4 bilhões) e Paraná (65,4 bilhões).

Das 27 unidades da federação (26 estados + Distrito Federal), apenas 3 estados apresentaram queda no consumo. São eles: Amapá (queda de 11,5%), Roraima (queda de 8,6%) e Rondônia (declínio de 4,6%). 

Outro aspecto que a pesquisa mostra é que houve um aumento nos pontos de vendas de produtos alimentícios. o IPC Maps constatou a abertura de 43.826 unidades em todo o país. Isso representa alta de 2,7%, totalizando cerca de 1,6 milhão de estabelecimentos em todo o país.

Por que isso importa para as indústrias e distribuidoras do ramo?

Tendência no setor de alimentos e bebidas - pessoas buscam por alimentação mais saudável e orgânica. Foto de uma mesa cheia de alimentos.

As empresas B2B desse segmento, como as indústrias e distribuidoras, precisam estar atentas às questões econômicas do país e do mundo para entender momentos de alta ou queda no consumo dos seus produtos. 

Um aumento na abertura de estabelecimentos alimentícios na região pode sinalizar novos negócios. Além disso, entender os hábitos de consumo da população em um determinado período ajuda entender quais tipos de produtos do seu catálogo estão em alta. 

Desse modo, é possível pensar em estratégias para aumentar as vendas desses itens. Lembre-se que, embora a venda desses negócios seja entre pessoas jurídicas, o comportamento de compra dos consumidores finais (pessoa física) precisam ser considerados. 

O motivo é que é isso que determina as compras que os estabelecimentos B2C devem fazer. Portanto, esteja atento a essas questões para aumentar a carteira de clientes e entender quais produtos você pode vender mais de acordo com o público consumidor dos seus clientes.

Lembre-se de utilizar a tecnologia para ajudar a sua empresa a ter dados sobre o histórico de compra dos seus compradores! Dessa forma, você também pode ter uma ideia dos itens que eles mais procuram, o que pode indicar aumento nas vendas desses produtos. 

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