A alta no preço dos alimentos é um dos assuntos mais comentados do momento. Diversos fatores podem ocasionar esse aumento, como: oferta e demanda, economia, questões climáticas e ambientais, problemas na produção, dentre outros.
Embora incomode todos, ter um aumento no preço final não é algo novo. Os mais afetados, obviamente, são os consumidores finais, que são as pessoas físicas.
O comportamento das pessoas impacta diretamente nos negócios entre empresas B2B, como as indústrias e distribuidoras. Afinal, alimentos e bebidas, no fim da cadeia de consumo, são vendidos ao povo.
Confira nessa notícia o que pode ter ocasionado essa alta no preço dos alimentos!
O que os especialistas dizem
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro de 2025, calculado pelo IBGE, acumula alta de 7,25% em 12 meses em relação ao grupo de alimentos e bebidas.
Nesse período, diversos alimentos apresentaram alta, como o Abacate (68,77%), a laranja lima (59,56%) e surpreendentemente, o café (50,35%).
Muitos alimentos que apresentaram alta apresentam ciclos mais curtos, como as frutas, raízes e verduras. Por outro lado, o café, que apresenta ciclos de produção mais longos, também apresenta esse aumento, o que estranha alguns especialistas.
Baixa produção e muita procura
Conforme Fernando Gonçalves, gerente da pesquisa feita pelo IBGE, alguns produtos, como a cenoura e o café, essa alta decorre de uma produção menor pelos fabricantes e produtores.
Desse modo, quando um produto tem queda na disponibilidade, mas a demanda continua alta, o preço tende a subir, conforme a lei da oferta e da procura.
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Questões climáticas também influenciam
Muitos produtos, como o tomate, apresentaram alta por conta de questões climáticas que afetaram a produção. Nesse caso, as chuvas intensas prejudicaram a produção desse alimento. Ainda, vale destacar que esse produto está em fim de safra.
Por conta de diversos fatores climáticos que o país enfrentou recentemente, como queimadas, secas e alagamentos por conta das chuvas em diversas regiões, muitos produtores acabam deixando de cultivar alguns alimentos, devido aos prejuízos que tiveram recentemente.
Café continuará em alta
O gerente da pesquisa também afirma que o preço do café deve continuar em alta, de acordo com os produtores.
Isso porque, além do clima ter afetado a produção, há um crescimento da demanda global por esse item, empurrando os preços para o alto.
Alguns produtos tiveram queda no preço
Por outro lado, alguns produtos apresentaram queda no preço, como as carnes, a batata inglesa e o leite. Esses itens não tiveram a sua produção afetada pelos efeitos do La Niña e de outros problemas climáticos ou souberam se recuperar muito bem.
Por que isso é importante para as empresas B2B?
As indústrias e distribuidoras de Alimentos e Bebidas precisam se manter atualizados em relação a temas ligados à produção, consumo e economia.
Conforme mencionado, embora não vendam para o consumidor pessoa física, o público final que consome os seus produtos é sempre o indivíduo.
Por isso, é fundamental se atentar aos produtos que estão tendo alta por conta de algum problema político-econômico ou ambiental/climático para evitar prejuízos futuros e se organizar na produção.
Além disso, é essencial avaliar a oferta e a demanda de produtos conforme o comportamento de compra da população. Isso porque vender muitos produtos com pouca demanda pode trazer prejuízos ao negócio do seu cliente que vende ao consumidor final, como os mercados e estabelecimentos alimentícios.
Nesse caso, a sua equipe de vendas, ao identificar essas questões, pode oferecer mix de produtos com alimentos e bebidas que estão com alta demanda pela população.
Inclusive, ter esses dados sobre isso pode contribuir para aumentar a venda de diversos itens da sua empresa ou distribuidora. Consequentemente, isso atrai mais lucro para você e para o seu cliente, que fica satisfeito com a negociação.
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