O Brasil é o principal produtor de café do mundo e um dos que mais exporta o produto para o exterior. Em 2024, o país atingiu um recorde histórico, exportando cerca de 50,443 milhões de sacas de café para 116 países, superando os anos anteriores.
Os produtores estão otimistas e espera-se que essas vendas aumentem ainda mais. Entretanto, enfrentam desafios que precisam ser superados para conquistar melhores resultados financeiros e evitar prejuízos no processo de vendas.
Aumento do lucro com a venda do produto
As indústrias cafeeiras exportaram 26,049 milhões de sacas no acumulado da safra de 2024 – 2025. O aumento da exportação do produto impulsionou-se principalmente pela venda do café arábica e da canéfora.
Além disso, esse aumento se deu também pela venda dos cafés diferenciados, com qualidade superior e que são fabricados por práticas sustentáveis. Os cafés dessas linhas foram responsáveis por 18,1% das exportações, totalizando 9,141 milhões de sacas e gerando uma receita de mais de 2 bilhões de dólares.
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Principais destinos
Os países do norte global foram os principais consumidores do café brasileiro. Os Estados Unidos foram os principais compradores, importando cerca de 8,131 milhões de sacas.
Logo em seguida, aparece a Alemanha, com a compra de 7,590 milhões de casas e a Bélgica, comprando 4,348 milhões de sacas.
Além da Europa e do país norte-americano, houve um aumento nas vendas para o mercado asiático, tendo a China como o principal importador.
Separando as vendas pelos blocos econômicos, a União Europeia respondeu por 46,8% das exportações. Os países árabes também se destacaram, juntamente com os integrantes do Tratado de Associação Transpacífico (TPP), com altas de 31,5% e 37% respectivamente.
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A alta nas vendas e os desafios
Embora esse aumento represente um sucesso nas vendas, as indústrias cafeeiras enfrentaram desafios, principalmente em relação à logística. Este é um aspecto que indústrias e distribuidores precisam se atentar para evitar prejuízos financeiros e incômodos no processo de vendas.
Apesar disso, muitas dessas organizações souberam lidar com esses desafios, demonstrando resiliência e consolidando o Brasil como o líder global na produção e exportação de café.
Vale lembrar também que essa alta nas vendas para o exterior fez com que o preço do produto disparasse no mercado interno. O café foi um dos produtos alimentícios que mais apresentaram alta e que impactou no orçamento do brasileiro.
Como a oferta não aumentou, mas a demanda cresceu muito, o preço do produto tende a subir. O café brasileiro hoje é consumido em todos os continentes (além de ser muito apreciado pelos brasileiros), o que demonstra a qualidade e diferenciação do produto nacional.
Porém, é fundamental que as indústrias busquem formas de diferenciar os seus cafés dos concorrentes para se destacar e aumentar as vendas, visto que o mercado desse produto também é concorrido.
Além de práticas sustentáveis, mudanças no processo de produção e demonstrar comprometimento com questões socioambientais também impactam na decisão de compra.
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A solução para os desafios
As empresas que querem continuar crescendo e aumentando as exportações de cafés precisam investir em inteligência logística e em ferramentas que proporcionem um processo comercial mais eficiente. Afinal, um aumento nas vendas e na carteira de clientes exige um gerenciamento inteligente.
Busque por soluções que possibilitem a gestão de pedidos, inclusive de vendas internacionais. Dessa forma, a sua empresa ganha em inteligência operacional.
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