Pouco conhecido no mercado B2B, o dropshipping é muito usado no B2C e tem trazido retorno financeiro surpreendente para negócios nesse mercado. A estratégia pode ser usada por empresas B2B que querem aumentar as vendas.
Veja nesse artigo o que é o dropshipping e como empresas B2B podem utilizá-lo para aumentar as vendas e reduzir custos!
Sumário
ToggleMas afinal, o que é dropshipping?
O dropshipping é um sistema no qual a empresa que vende um produto atua como intermediária entre o comprador e o fornecedor.
Desse modo, quando a companhia recebe o pedido, a equipe de vendas se encarrega de gerenciar o pagamento e enviar a solicitação do produto para o fornecedor, que é o responsável pela produção, preparação e entrega dos itens.
Trata-se de uma solução muito usada por pequenas empresas do B2C. Isso porque muitas delas não possuem capital e espaço para manter um estoque próprio.
Ou seja, no dropshipping, a venda ocorre sem estoque, sendo uma solução viável para reduzir custos com espaço e prejuízos por produtos parados.
A companhia que realiza essa operação não se preocupa com as etapas de separação, embalagem e envio.
Um exemplo pode tornar o entendimento mais simples. Imagine uma pequena distribuidora de Doces. Em vez de criar estoque com os produtos que vende no catálogo, ela pode receber os pedidos de seus clientes e enviar a solicitação dos produtos para os fabricantes desses produtos.
Assim, a distribuidora se encarrega de apenas receber o pagamento e falar com a indústria. Por sua vez, esta última deve enviar os produtos aos clientes.
Embora seja amplamente conhecida no B2C, as empresas B2B, como as distribuidoras, inclusive de Alimentos e Bebidas, podem se utilizar dessa estratégia para se diferenciar e vender mais.
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Quais são as vantagens do dropshipping?
O dropshipping apresenta vantagens tanto para pequenas quanto para grandes empresas. Enquanto as primeiras podem apostar nessa estratégia em momentos em que não possuem recursos para expandir, as com mais tempo no mercado podem usá-la para inovar e aumentar os lucros.
A principal vantagem é não precisar investir em uma grande quantidade de produtos.
Desse modo, ao delegar a responsabilidade do estoque e envio para um fornecedor parceiro, é possível focar os esforços em destacar a loja virtual, estreitar o relacionamento com os clientes e melhorar o marketing, por exemplo.
O segundo benefício é a logística. Não precisar se preocupar com frete e envio de mercadorias pode tornar o processo menos trabalhoso. Adicionalmente, a sua empresa pode trabalhar com fornecedores distantes, inclusive de fora do país.
Por dispensar a necessidade de ter um estoque, é possível oferecer uma variedade maior de produtos. Imagine a sua distribuidora de bebidas. Ela pode realizar parcerias com fornecedores de bebidas importadas que não são encontradas facilmente no Brasil. Assim, a sua empresa pode se destacar.
Uma última vantagem a ser mencionada é que a estratégia ajuda a escalar o negócio. Se a sua empresa consegue ter um bom desempenho e deseja expandir as vendas, não precisará se preocupar com custos de estoque e logística, bastando apenas aumentar os pedidos ou as parcerias com fornecedores.
Modelo de negócio de baixo investimento
Devido às vantagens, muitas empresas B2B investiram no dropshipping. Um exemplo é a Calçados Kallucci, indústria de calçados para militares.
Mesmo com todas essas vantagens, o dropshipping B2B ainda é pouco aplicado. A solução se mostrou inteligente para evitar estoque parado e otimizar a operação comercial.
Tecnologia é a melhor aliada para isso
Ter ferramentas inteligentes para gerenciar pedidos e fazer a gestão de e-commerces e lojas virtuais é fundamental para garantir um processo de vendas otimizado e evitar erros.
Com um sistema de automação de vendas B2B, os seus pedidos podem continuar chegando automaticamente e já serem mandados para o fornecedor separar e enviar os produtos aos clientes.
Nessa ferramenta, você poderá fazer a gestão de todos os pedidos em um único lugar.
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Dicas para se diferenciar e se beneficiar dessa estratégia
O dropshipping, embora muito interessante, pode trazer prejuízos se a empresa não souber como operar nessa situação. Confira algumas dicas para não se prejudicar com essa estratégia!
1. Saiba escolher bons fornecedores
Nesse momento, evite escolher parceiros apenas pelos preços baixos. Nem sempre buscar o maior lucro é o melhor para a sua empresa. Ao buscar por fornecedores, é preciso verificar a seriedade da empresa. Além disso, veja se o atendimento oferecido é eficiente e a reputação dela no mercado.
Pense em formar parcerias de longo prazo com empresas que tenham a ver com o seu negócio.
Tenha em mente que o seu cliente não está preocupado se o problema é do seu fornecedor e não seu. Em situações como essa, a imagem da sua marca é prejudicada e você perde credibilidade.
Logo, escolha fornecedores de confiança e principalmente, evite depender apenas de um. Desse modo, você evita prejuízos por qualquer imprevisto.
2. Evite aumentar o catálogo de forma exagerada
Por não precisar lidar com estoque, algumas empresas podem cair na tentação de expandir o catálogo, colocando diversos outros produtos que não vendia antes.
Entretanto, essa tática pode dificultar o gerenciamento da operação e enfraquecer a competitividade da sua empresa. O ideal é que a sua companhia continue fortalecendo a sua marca em uma área, buscando ter um diferencial.
Por exemplo, uma indústria de Salgadinhos pode buscar expandir o seu catálogo dentro desse tipo de alimento, mas não passar a vender itens que não tenham a ver com o seu foco.
3. Não negligencie o frete
Um aspecto importante para empresas é o frete, data de entrega e o preço a ser pago por isso. Logo, é fundamental garantir que o valor passado, bem como a data de entrega para o comprador seja feito da forma mais fiel possível.
Antes de estabelecer uma parceria com algum fornecedor, lembre-se de repassar todos os produtos que você venderá, especificando todos os detalhes, como peso, dentre outras questões.
Isso porque, dependendo da operação, a origem e o peso do produto, dentre outras questões, podem encarecer o frete, dificultando a logística. Ademais, as taxas envolvidas podem tornar o preço final ainda maior.
É importante conversar com os parceiros para entender sobre os produtos, o procedimento de entrega e os custos envolvidos. Assim, você garante ao máximo um preço interessante e evita prejuízos por conta do frete.
4. Busque consultoria com especialistas
Realizar dropshipping com fornecedores da sua região envolverá custos específicos. Se for de outras regiões do Brasil, outras despesas podem aparecer.
No entanto, se você for buscar por fornecedores de fora do país, é preciso se atentar à legislação para esses negócios internacionais.
Busque ajuda de especialistas para entender os custos e questões relativas a tributos, dentre outras questões jurídicas que podem estar envolvidas nas negociações com fornecedores de dentro do Brasil e de outros países.
5. Não relaxe na comunicação
Não é porque o envio não é de responsabilidade da sua empresa que você pode negligenciar essa parte.
Além de manter contato com o fornecedor sobre o andamento do pedido, é fundamental ter um fácil acesso de comunicação com o cliente. Eles precisam ter um meio de tirar dúvidas e resolver problemas referentes às compras.
Logo, permaneça atualizando os compradores sobre o andamento dos pedidos para que eles se sintam confiantes em relação a isso.
E você, já conhecia o dropshipping e sabia da sua aplicabilidade em empresas B2B? Continue no nosso blog lendo outros conteúdos com dicas incríveis para fazer a sua empresa crescer!
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